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Hmmm… Acho que nem todo mundo que lê este blog sabe disso, mas eu fui uma beatlemaníaca fora de hora. Sim, porque nasci em 1965 (pronto, agora todo mundo sabe minha idade – como se eu escondesse…). Nessa época, os Beatles já estavam no auge. E eu de fraldas…

Enfim… Quando eles se separaram, eu ainda era menina, mas senti a separação. Para vocês terem uma idéia, eu adorava tanto as músicas deles que estudava com um headfone tocando Beatles no volume máximo. hehehe Minha mãe ficava louca, coitada. E me achava louca de conseguir estudar matemática cantando.

Hoje, infelizmente, essa habilidade não existe mais. Quando trabalho, não consigo ouvir música porque ela me atrai de tal maneira que só consigo pensar nela e não consigo entender o que estou lendo para poder “consertar”. :)

Resumindo, quando John Lennon morreu foi um choque muito grande para mim. Na verdade, acho que só chorei a morte de dois í­dolos: John Lennon e Renato Russo.

Já se passaram 25 anos. Hoje, a morte de John não me entristece com tanta intensidade. O que ficou mesmo foram as lindas melodias e letras que ele deixou. Acho que meu trecho preferido de todas as músicas do mundo, até porque eu SOU assim:

“You may say I’m a dreamer but I’m not the only one.
I hope someday you’ll join us and the world will be as one.”

Continuo sonhando com um mundo como o da música “Imagine”. Continuo sonhando. Ponto.

Espero morrer assim. E espero que Lennon não tenha morrido em vão.

Obrigada, John, por manter vivo em mim o sonho de uma vida melhor. Para todos.